sexta-feira, novembro 13, 2009

ASSASSINATOS



Rapaz que matou professor a facadas vai responder o processo em liberdade

Rapaz que matou professor a facadas vai responder o processo em liberdade

O jovem que confessou ter assassinado o professor Gilmar Eustáquio da Silva no final do mês de setembro não vai permanecer preso. Ele ganhou na Justiça o direito de responder o processo em liberdade. Leandro Caixeta Alves, de 22 anos, deixou as celas do Presídio Sebastião Satiro na tarde dessa quarta-feira (11).

Leandro, conhecido também como Pombinho, estava preso desde o dia 16 de outubro quando se apresentou na Delegacia de Crimes Contra a Pessoa e confessou ter cometido o assassinato que chocou a população. O Jovem disse que matou o professor para se defender, mas não convenceu o Ministério Público que pediu sua prisão.

O professor Gilmar foi encontrado morto pelo sobrinho dois dias depois do crime. O assassinato aconteceu na madrugada do dia 27 de setembro. A perícia encontrou 67 perfurações no corpo do educador, três delas no coração e um corte profundo no pescoço. Uma tesoura usada pelo homicida ficou cravada no alto das costas de Gilmar. Leia mais.

Por causa da brutalidade do crime e da repercussão entre a população, o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Leandro. O promotor de justiça Paulo César de Freitas entende que o jovem deveria aguardar o julgamento na prisão.

Para os advogados de Leandro, no entanto, por ser réu primário, ter endereço fixo, bons antecedentes, e por ter se entregado à polícia, o jovem poderia responder o processo em liberdade. Esse foi também o entendimento da Justiça que concedeu a liberdade provisória ao acusado.


Autor: Maurício Rocha


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Tamanho da Letra A- A+ 28.09.2009
Professor é encontrado morto dentro de casa com uma tesoura cravada nas costas

Professor é encontrado morto dentro de casa com uma tesoura cravada nas costas

Um professor de 43 anos foi encontrado morto dentro de casa na noite desta segunda-feira (28). Ele foi assassinado a tesouradas e a facadas. O corpo estava caído na sala do apartamento com diversos ferimentos e uma tesoura cravada no alto das costas, próxima ao pescoço. Policiais civis e militares acompanham o caso.


Gilmar Eustáquio da Silva era professor de português e lecionava para estudantes da Escola Estadual Guiomar de Melo e também na localidade de Areado. Ele era solteiro e morava sozinho no apartamento localizado no início da rua Diacuí, no bairro Caiçaras, um dos mais nobres da cidade. Segundo pessoas ligadas a ele, o professor era um ótimo profissional e muito brincalhão.


Os vizinhos é que deram falta do educador e descobriram o homicídio. O sobrinho da vítima, Cleber Eduardo Silva, foi quem primeiro entrou no apartamento e viu o fato. Ao perceber sangue na janela, ele arrombou a porta e notou o homicídio, acionando a polícia.







O apartamento estava com as luzes acesas e a janela da área de serviço aberta. Marcas de sangue podiam ser vistas na vidraça e também na parte da frente da casa. O interior do apartamento apresentava marcas de sangue por toda parte. De acordo com o tenente Gontijo da Polícia Militar, há sinais de que houve luta corporal com os autores do crime.


A última vez que Gilmar foi visto pelos amigos foi no sábado. A Polícia suspeita que ele tenha sido assassinado na madrugada de domingo. Como não havia marcas de arrombamento a suspeita é que os assassinos entraram no apartamento com a autorização do professor. Há pistas de que podem ter sido dois autores. A polícia está em rastreamento e, a qualquer hora, pode prender os autores


As marcas de sangue na parte da frente do prédio indicam que, depois de cometerem o crime, os assassinos pularam a janela da frente e caíram em cima de uma pequena árvore plantada no jardim. Os galhos estavam quebrados. Depois disso, os criminosos teriam pulado a grade e ido embora. Este trajeto ficou marcado de sangue, que a perícia deverá descobrir se é da vítima ou dos autores.


Familiares e amigos do professor estiveram no local. As amigas disseram que ele tinha acabado de receber um consórcio no valor de R$ 1.500,00. Os policiais vão investigar se, além do homicídio, o criminoso levou algum pertence do local. Segundo o delegado Bruno Garcia, não está descartada a hipótese de latrocínio. "Não foram encontrados objetos de valor na casa”, afirmou o delegado. O apartamento vai permanecer isolado para que a perícia técnica conclua os trabalhos.


Os homicídios em Patos de Minas, que vinham em uma sequencia assustadora, deram uma trégua nos meses de agosto e setembro. Com a morte do professor, no entanto, o número de assassinatos em Patos de Minas chega a 2

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