Prezado Léo,
Com vistas à precisão nas informações contidas em minha dissertação, preciso saber em qual documento oficial está recomendada a substituição da sigla GLBT por LGBT.
Esta alteração se deu a partir de demanda do movimento de lésbicas, não é mesmo?
Pesquisa através do Google oferece diversas notícias, em diferentes fontes, para essa alteração, contudo, a fonte oficial me é necessária e não é encontrada.
O site da SEDH nada traz; tampouco o da ABGLT.
Agradeço atenciosamente a sua atenção.
Anibal Guimarães
Mestrando em Saúde Pública da ENSP/Fiocruz
Assistant Editor of Journal of LGBT Youth
Prezado Anibal,
A Primeira conferencia Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexausi - LGBT , realizada de 06 a 08 de Junho de 2008, em Brasília-DF aprovou a substituição da Sigla GLBT ( gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e transexuais ) por LGBT ( lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
A aprovação se deu no dia 07/06/2008, entre 08h as 10h30, durante a aprovação do regimento interno. Foi aprovado por maioria, que Todas as siglas referentes à Comunidade seriam substituidas de GLBT para LGBT.
A demanda veio das duas importantes redes de lésbicas do Brasil : LBL ( liga brasileira de lésbicas ) e AB-L ( Articulação brasileira de lésbicas), a partir de decisão tomada em seminários e encontros específicos deste segmento, resultantes da falta de visibilidade das mulheres lésbicas no movimento.
Importante frisar que o movimento Internacional, a ILGA ( associação internacional de Lésbicas e Gays) Já usa essa sigla há décadas, agora incoroporada com a letra I de Intersexual , ficando internacionalmente com LGBTI.
Um grupo defendeu a manutenção de GLBT, que foi introduzido no Brasil, no final da década de 90, pela Asociação da parada do orgulho de São Paulo.
Outro grupo, das Transexuais defendeu o uso de LGBTT ( para visibilizar as transexuais e travestis).
Prevaleceu LGBT, especialmente para se adequar aos padrões internacionais e pela demanda das lésbicas.
Importante ressaltar que durante o EBLGBT ( Encontro Brasileiro de Lésbicas, .....) , realizado no final de 2008 em Porto Alegre, este que é o maior espaço de discussão dos movimentos LGBT do Brasil, definiu também substittui a sigla GLBT por LGBT.
Prezado Anibal,
A Primeira conferencia Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexausi - LGBT , realizada de 06 a 08 de Junho de 2008, em Brasília-DF aprovou a substituição da Sigla GLBT ( gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e transexuais ) por LGBT ( lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
A aprovação se deu no dia 07/06/2008, entre 08h as 10h30, durante a aprovação do regimento interno. Foi aprovado por maioria, que Todas as siglas referentes à Comunidade seriam substituidas de GLBT para LGBT.
A demanda veio das duas importantes redes de lésbicas do Brasil : LBL ( liga brasileira de lésbicas ) e AB-L ( Articulação brasileira de lésbicas), a partir de decisão tomada em seminários e encontros específicos deste segmento, resultantes da falta de visibilidade das mulheres lésbicas no movimento.
Importante frisar que o movimento Internacional, a ILGA ( associação internacional de Lésbicas e Gays) Já usa essa sigla há décadas, agora incoroporada com a letra I de Intersexual , ficando internacionalmente com LGBTI.
Um grupo defendeu a manutenção de GLBT, que foi introduzido no Brasil, no final da década de 90, pela Asociação da parada do orgulho de São Paulo.
Outro grupo, das Transexuais defendeu o uso de LGBTT ( para visibilizar as transexuais e travestis).
Prevaleceu LGBT, especialmente para se adequar aos padrões internacionais e pela demanda das lésbicas.
Importante ressaltar que durante o EBLGBT ( Encontro Brasileiro de Lésbicas, .....) , realizado no final de 2008 em Porto Alegre, este que é o maior espaço de discussão dos movimentos LGBT do Brasil, definiu também substittui a sigla GLBT por LGBT.
Ainda Hoje o movimento é dividido quantas as siglas. Algumas paradas ( evento de maior visibilidade massiva da comunidade ) usam Parada Gay ( assim como a imprensa) como é o caso de Salvador, Juiz de Fora; Outras usam GLBT, como é o caso de Natal, Aracaju; Outros usam LGBTS ( simpatizantes no final ) como é o caso de Brasília, a maioria usa LGBT.
O novo Movimento começou, no Brasil com a Sigla MHB ( Movimento Homossexual Brasileiro) quando realizava seus EBHOS ( Encontros Brasileiros de Homossexuais). Depois as lésbicas se sentiam invisibilizadas e ficou EBGL ( encontro brasileiro de Gays e Lésbicas ); As travestis se organizaram e tornou-se EBGLT; depois vieram as Transexuais e o movimento no primeiro momento optou por substituir travestis e transexuais por transgeneros; depois retornou a Travestis e Transexuais. Os/as Bissexuais nunca tiveram grande representatividade no movimento, mesmo assim foram incluidos por se tratar de um movimento de orientações sexuais ( Bi e Homo ) e de identidades de genero ( travestis e Transexuais) que lutam contra a Heteronormatividade
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