Resultados de pesquisa realizada pelo IBOPE em maio de 1993, quando foram entrevistados 2.000 homens e mulheres de todas as regiões do país e das mais diversas classes sociais sobre a homossexualidade:
56% mudariam sua conduta com o colega se soubessem que ele ‚ homossexual. Um em cada cinco se afastaria.
36% deixariam de contratar um homossexual para um cargo em sua empresa, mesmo que ele fosse o mais qualificado.
45% trocariam de médico se descobrissem que ele é gay. O mesmo aconteceria com o dentista, que perderia metade dos clientes.
47% dos entrevistados mudariam seu voto caso fosse revelado que o seu candidato a uma eleição é homossexual.
56% dos entrevistados não concordam que um candidato homossexual seja eleito para a Presidência da República.
44% acreditam que os homossexuais provocaram o aparecimento da AIDS.
Dois terços dos entrevistados com nível universitário discordam.
61% acreditam que os homossexuais são responsáveis pela disseminação da AIDS pelo mundo. Esse raciocínio é mais forte nas pequenas cidades.
79% ficariam tristes se tivessem um filho homossexual. 8% seriam capazes de castigá-lo.
62% dos entrevistados acham que o pai deve tentar convencer seu filho a mudar de condição quando descobre que é homossexual.
79% dos entrevistados não aceitariam que seu filho saísse com um amigo gay. No Nordeste a taxa de não aceitação pula para 87%.
Fonte: Revista Veja, 12/05/93.
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