quarta-feira, abril 30, 2008

Homofobia - Assassinato

Solicito a voce que encaminhe para o e-mail ( luizmott@oi.com.br ) notícias de jornais sobre os assassinatos de Homossexuais em Goiás , divulgados pela imprensa , como forma de termos um eficiente grupo de dados sobre a Homofobia em Goiás.

Léo Mendes



Fonte: http://www.hojenoticia.com.br/editoria_materia.php?id=16344




Edição: 614 Data:24/04/2008
Corpo encontrado em apartamento

Wanessa Rodrigues
Foi encontrado na tarde de ontem o corpo de um homem, não identificado, em uma kitnet do Edifício Alencastro Veiga, no Centro de Goiânia. O rapaz estava nu, com mãos e pés amarrados e com uma toalha enrolada no pescoço. A Polícia Militar foi acionada após vizinhos sentirem mau cheiro no corredor do 15º andar do edifício. A suspeita é de que a vítima seja o corretor de imóveis Franklin Salvador de Lacerda, de 50 anos, que morava no imóvel há três meses. Mas, devido ao estado em que se encontrava o corpo, os parentes de Franklin não conseguiram identificá-lo. O delegado Kleyton de Oliveira Alencar, da Delegacia de Homicídios, informou que a identificação terá de ser feita por meio de impressão digital ou exame de DNA.

A polícia acredita que o crime ocorreu há pelo menos três dias. Pelos indícios encontrados no local, os policiais trabalham com as hipóteses de homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). A também corretora de imóveis Glória Maria Corrêa, 58, proprietária do apartamento, conta esteve com Franklin pela última vez no sábado passado, quando ele foi até sua residência pagar o aluguel. “Ele estava com pressa e disse que iria para Brasília naquele dia. Depois disso, não tive mais contato”, relata.

O síndico do prédio, Carlos Márcio de Castro, foi quem chamou a polícia depois que um dos moradores do edifício fotografou o corpo através da janela do apartamento. Segundo o síndico, nenhum dos vizinhos percebeu qualquer atitude estranha ou barulho no andar onde ocorreu o crime. Tanto o síndico quanto a proprietária do apartamento afirmam que Franklin morou durante um mês com um rapaz que seria seu filho. Porém os sobrinhos da vítima, que preferiram não se identificar, ressaltam que o corretor nunca foi casado e não tem filhos. O delegado Kleyton salienta que a informação sobre o possível filho do corretor será analisada.

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