quarta-feira, julho 22, 2009

LITERATURA - ADOLESCENTE GAY


“O Diário de Rafinha – as duas faces de um amor”, conta a história fictícia de um personagem adolescente, do sexo masculino, que se depara com sensações que o atormentam.

O protagonista se descobre fortemente atraído pelo namorado da irmã. O sentimento de amizade, confundido com amor platônico, inveja e competição dominam toda a trama, envolvendo o leitor num thriller com final inesperado.

O livro surpreende pela riqueza de detalhes, tramas bem conduzidas e uma série de elementos, com grande força de atração, distribuídos entre personagens muito bem marcados, a maioria composta por adolescentes e jovens.

Paixão, conflitos, emoções, aventuras, encantos, desencantos, raiva, desejos e sonhos que se desenrolam e se confundem na adolescência – este preâmbulo da vida propriamente dita, onde a história de cada um começa a se inscrever de fato.

Tudo desencadeado a partir do polêmico protagonista Rafael, personagem que carrega em si uma extensa matiz onde estão presentes todas as cores do processo existencial: o mal e o bem, mentira e verdade, possível e impossível, sonhos e pesadelos, a máscara e a pele, sombra e luz, força e fraqueza. De uma forma ou de outra, Rafael irá atingir o leitor.

A história se passa principalmente na capital da Bahia, conhecida internacionalmente pelas suas tradições, cultura, alegria e religiosidade.

Os personagens do “Diário de Rafinha” representam a juventude soteropolitana, seus sonhos, anseios, angústias e decepções. Nas mãos de Léo, o imaginário de uma geração contemporânea ganha vida, se transforma em história real, chama o leitor a conhecer mais a alma dos adolescentes baianos.

O amor e a diversidade sexual são tratados aqui com sutileza única, desencadeando questões contundentes e inevitáveis, cuja resposta ficará por conta do próprio leitor, como por exemplo: “O amor está acima do bem e do mal?”; “Os fins justificam os meios?”; “Até onde o remorso redime?”; “Que tênue linha divide o desejo ardente do amor verdadeiro?”; “Seria a culpa o mais destrutivo dos sentimentos?” , “A eternidade é possível?”, entre tantas outras.

O surpreendente final nos leva a uma reflexão profunda e, certamente, despertará em cada leitor as mais diferentes sensações: aceitação, indignação, compaixão ou dúvida. Diferentes histórias e personagens se entrelaçaram para isto, para dar corpo à real essência da obra que reside, basicamente, nas nuances do amor e nas variações que ele assume, dependendo de cada olhar.

Sobre o Autor: Léo Dragone é um adolescente de 19 anos, nascido e criado à beira mar, na bela, ensolarada e turística Salvador. Amante das letras, leitor assíduo de Jorge Amado e outros escritores da contemporaneidade, Léo ocupa seu tempo livre com criação literária, em busca da superação dos desafios que a vida lhe impôs, tentando transformar o mundo através da arte.

Estudante de teatro e modelo, ele se revela um artista eclético, em busca da perfeição e do equilíbrio estético. Poeta de corpo e alma, já participou de antologias e guarda cadernos com poemas que pretende publicar em breve.

Um comentário:

Léo Dragone disse...

vlw pela força,um forte abraçOOO...